A cirurgia ortognática, antes vista apenas como uma intervenção corretiva funcional, tem se consolidado como um dos principais procedimentos reconstrutivos para restauração da autoestima e reintegração social de pacientes com deformidades dentofaciais severas. Segundo especialistas, além de promover a harmonia facial e reequilibrar a mordida, a cirurgia transforma vidas ao recuperar aspectos emocionais e sociais diretamente afetados por essas alterações estruturais.

Dr. João Octavio Pompeu Hyppolito - Cirurgião Bucomaxilofacial 

Entre os principais nomes que têm contribuído para o avanço da ortognática no Brasil e nos Estados Unidos está o Dr. João Octavio Pompeu Hyppolito, cirurgião bucomaxilofacial com mais de 15 anos de experiência na área. Formado em Odontologia e Medicina, com residência na UNESP e atuação como chefe de serviço em hospitais de referência em Fortaleza, João tem se destacado pela abordagem humanizada e pela precisão cirúrgica em casos de alta complexidade.

“A cirurgia ortognática vai muito além da estética. Muitos pacientes chegam até nós com baixa autoestima, dificuldade de socialização e limitações funcionais importantes. Após a correção, é visível a transformação — eles voltam a sorrir, a falar com segurança, a se reconhecer no espelho. Isso não tem preço”, afirma o Dr. João.

Em sua trajetória no Brasil, o especialista liderou equipes multidisciplinares em cirurgias ortognáticas hospitalares e foi responsável por implantar protocolos de avaliação integrados, incluindo acompanhamento psicológico e fonoaudiológico para garantir uma reabilitação completa. “Entender o impacto emocional da deformidade é tão importante quanto dominar a técnica cirúrgica”, reforça.

Desde 2022, João ampliou ainda mais sua atuação ao iniciar um fellowship em Head and Neck Surgery & Microvascular Reconstruction na Louisiana State University Health Sciences Center, onde também tem contribuído com cirurgias ortognáticas complexas. Lá, a integração entre cirurgia ortognática e reconstrução facial amplia as possibilidades terapêuticas e permite resultados funcionais e estéticos superiores.

“Nos EUA, há uma valorização muito grande do planejamento tridimensional e da abordagem interdisciplinar. Levo muito dessa vivência para minha prática, adaptando à nossa realidade e buscando sempre o melhor desfecho para o paciente”, comenta o cirurgião.

Dados internacionais recentes mostram que pacientes submetidos à cirurgia ortognática relatam melhora de até 70% na qualidade de vida emocional e social, especialmente quando o tratamento é conduzido por equipes integradas e com foco no cuidado individualizado.

Para João Octavio, o segredo está no equilíbrio entre ciência e empatia. “Não tratamos apenas ossos e músculos. Tratamos histórias, medos, sonhos. E cada cirurgia bem-sucedida é, na verdade, uma reconstrução completa: da função, da forma e da identidade do paciente.”