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São Paulo,17/05/2025

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Ex-oficial do Pentágono explica por que o Brasil escondeu casos de Ovnis

cnnbrasil.com.br
Ex-oficial do Pentágono explica por que o Brasil escondeu casos de Ovnis

O ex-oficial do Pentágono Luis Elizondo, que chefiava o Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas (AATIP) dos Estados Unidos, explicou em entrevista à CNN por que o Brasil silenciou as investigações sobre os casos de objetos voadores não identificados (Ovnis) registrados em Colares, no Pará.


Em seu livro “Iminente — Os bastidores da caçada do Pentágono a óvnis”, o norte-americano discorre sobre a Operação Prato, conduzida pela Força Aérea Brasileira (FAB) na década de 1970, durante a ditadura militar. As missões aconteceram entre 1977 e 1978 na ilha localizada no arquipélago do Marajó e tinham como objetivo investigar luzes voadoras misteriosas, aparições de Ovnis e supostos ataques de raios à população local.


As missões foram encerradas pelas Forças Armadas sem que fossem tomadas grandes conclusões sobre o caso, que ficou conhecido como “chupa-chupa”. Na época, muitas vítimas relataram os efeitos biológicos do contato com os Ovnis e tentativas de comunicação dos supostos seres.




À CNN, Elizondo explicou porque as missões brasileiras não ganharam corpo e, em vez de se tornaram um grande programa de investigação de tecnologia alienígenas, foram sufocadas pelo Governo Federal. Segundo o ex-oficial do Pentágono, no contexto da Guerra Fria, era possível acreditar que os Ovnis fossem, na verdade, uma tecnologia não conhecida dos norte-americanos ou um ataque comunista empenhado pelos soviéticos.


“O Brasil tem uma razão muito prática para manter esse tópico em silêncio por tanto tempo”, declarou o norte-americano. “Talvez uma dessas tecnologias fosse uma tecnologia secreta americana acidentada ou uma tecnologia secreta russa acidentada. O Brasil também quer ser muito cuidadoso para não comprometer ou prejudicar as relações que mantém com outros países.”


“Agora que outros países estão se manifestando [sobre seus estudos acerca de Ovnis] — como a Rússia, os Estados Unidos, a China — e admitindo que isso é real, acho que tornará muito mais fácil no futuro para o Brasil ter essa conversa, mesmo entre seus próprios cidadãos”, afirmou Elizondo.


Os casos de Colares foram documentados inclusive pela série Investigação Alienígena, disponível na Netflix, e pelo podcast Operação Prato, do Globoplay.


“Iminente — Os bastidores da caçada do Pentágono a óvnis” é um livro que retrata a jornada de Luis Elizondo no comando do AATIP do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Publicado no Brasil pela editora Harper Collins e lançado em abril, ele traz detalhes sobre os estudos conduzidos pela equipe de Elizondo e seus esforços para dar visibilidade ao tema, que ainda enfrentava fortes pressões motivadas pela religião e pelas empresas norte-americanas do setor aeroespacial.


Graças às discussões iniciadas pelo autor, que esteve por trás da série “Óvnis: Investigação Secreta, do History Channel”, o Congresso dos Estados Unidos hoje está ciente dos programas do Pentágono que investigam Ovnis e, inclusive, separa uma parte do orçamento do Departamento de Defesa do país para esse assunto.


Veja também: FAB revela documentos sobre avistamento de Ovnis


















Relembre casos famosos de OVNIs nos EUA



Este conteúdo foi originalmente publicado em Ex-oficial do Pentágono explica por que o Brasil escondeu casos de Ovnis no site CNN Brasil.




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