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São Paulo,27/12/2025

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Profissionais de informação jurídica assumem papel estratégico na era dos dados e da automação

Bibliotecários, analistas e gestores se tornam protagonistas na integração entre tecnologia, compliance e inteligência artificial

Agência News
Profissionais de informação jurídica assumem papel estratégico na era dos dados e da automação Reprodução

A transformação digital no setor jurídico chegou a um ponto sem retorno. Escritórios de advocacia, tribunais e departamentos corporativos estão cada vez mais dependentes da tecnologia e dos dados para operar com eficiência e segurança. Nesse cenário, os profissionais de informação jurídica, bibliotecários, analistas e gestores especializados, deixaram de ser coadjuvantes e se tornaram figuras centrais na estratégia organizacional, responsáveis por conectar tecnologia, conformidade e inteligência artificial de forma segura e eficiente.

O relatório global da Thomson Reuters Institute, divulgado em 2024, 73% das firmas jurídicas de grande porte afirmaram que a integração entre governança da informação, automação e IA passou a ser o principal fator de vantagem competitiva nos últimos dois anos. No Brasil, esse movimento já vinha se consolidando desde a entrada em vigor da LGPD e foi acelerado pela expansão de ferramentas de IA assistiva e pela necessidade de garantir segurança e rastreabilidade em ambientes híbridos de trabalho.

Entre os nomes mais influentes desse movimento está o especialista em governança da informação jurídica Luiz Carlos Mariano Cruz, ele é reconhecido por transformar a biblioteca jurídica da instituição em um centro de inteligência estratégica, integrando digitalização, interoperabilidade e inteligência artificial segura.

Luiz liderou projetos de integração entre sistemas jurídicos, implantação de fluxos de e-Discovery, desenvolvimento de dashboards de Business Intelligence e criação de políticas de IA assistiva com rastreabilidade e revisão humana. Em 2023, coordenou um projeto-piloto de inteligência artificial aplicada à pesquisa jurídica, que revolucionou a forma como a equipe do escritório acessa precedentes e jurisprudências, sem abrir mão da precisão e da segurança probatória.

“Vivemos um momento de transição em que a informação deixou de ser um suporte e se tornou um ativo estratégico”, explica Luiz. “Os profissionais de informação jurídica não apenas organizam dados, mas desenham políticas de governança, implementam fluxos automatizados e asseguram que a tecnologia opere com ética e conformidade.”

De acordo com ele, a era dos dados exige uma nova mentalidade profissional. “Hoje, o bibliotecário jurídico precisa entender de compliance, interoperabilidade de sistemas, privacidade e métricas de desempenho. É uma função multidisciplinar, que exige fluência técnica e visão estratégica”, afirma.

“Não se trata de substituir pessoas por máquinas, mas de aprimorar a capacidade humana de decidir com base em informação qualificada”, ressalta. “A IA só é útil quando auditável, ética e transparente. E isso só é possível quando existe governança documental sólida e profissionais capacitados para gerenciá-la.”

O reconhecimento internacional do trabalho de Luiz reflete uma tendência global: a fusão entre biblioteconomia jurídica, tecnologia e inteligência artificial aplicada. Associações como a American Association of Law Libraries (AALL) e a International Legal Technology Association (ILTA) já apontam a governança da informação como uma das competências mais demandadas da década, com crescimento médio anual de 22% nas posições ligadas à gestão de dados jurídicos.

Para o especialista, o futuro da advocacia depende diretamente da qualidade da informação e da capacidade de integrá-la de forma ética e produtiva. “A informação é o novo DNA do Direito. Quem domina a governança e a automação segura não apenas aumenta a eficiência, mas fortalece a credibilidade e o impacto social das instituições”, conclui.

A consolidação do profissional da informação jurídica como agente estratégico representa uma mudança estrutural na advocacia moderna. O que antes era uma função técnica hoje é pilar de inovação, segurança e competitividade.





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