Economias data-driven: como a nuvem e a análise avançada redefinem o crescimento global
Países e empresas que investem em dados estruturados conquistam novos patamares de competitividade
Reprodução O mundo vive um ponto de virada em que os dados estruturados passam a ser o recurso estratégico mais importante para o desenvolvimento econômico. Relatórios internacionais já apontam que economias que priorizam infraestrutura de dados, políticas de governança digital e investimentos em análise avançada ampliam sua competitividade global de forma consistente.
De acordo com a consultoria IDC, o mercado mundial de big data e analytics deve atingir US$ 532 bilhões até o final de 2025, crescendo quase 20% em relação ao ano anterior. Esse ritmo é sustentado principalmente pela migração para nuvem, pela aplicação de inteligência artificial e pela automação de pipelines de dados que garantem velocidade e confiabilidade.
Para compreender como essa transformação chega às empresas e economias emergentes, ouvimos Daniel Mangabeira, engenheiro de dados com atuação em projetos de ETL escalável, modelagem de dados, integração em nuvem e automação de processos analíticos.
Daniel explica que a nuvem foi o grande catalisador do movimento data-driven. “Sem a elasticidade e a flexibilidade oferecidas por plataformas como Google Cloud Platform e Amazon Web Services, dificilmente as empresas conseguiriam sustentar o volume e a velocidade de dados que circulam hoje”, afirma. Ele destaca que a nuvem permite crescer sob demanda, sem os altos custos e limitações de uma infraestrutura física tradicional.
Outro ponto levantado por Daniel é a importância da análise avançada para decisões estratégicas. Empresas que conseguem processar dados em tempo real não apenas respondem mais rápido a mudanças de mercado, mas também antecipam cenários. “Modelos preditivos se tornaram ferramentas obrigatórias em setores como finanças, logística e saúde, porque permitem prever riscos, otimizar operações e criar vantagens competitivas claras”, comenta.
A transição para economias data-driven exige atenção à segurança e privacidade. “A expansão da análise avançada precisa vir acompanhada de políticas fortes de compliance. Regulamentos como LGPD e GDPR não são barreiras, mas instrumentos que fortalecem a confiança entre consumidores, empresas e governos”, afirma Daniel.
A consolidação de economias data-driven redefine a forma como riqueza e competitividade são construídas. Países que apostam em dados estruturados ampliam sua capacidade de inovar, atraem investimentos e fortalecem cadeias produtivas críticas. Empresas que tratam a informação como ativo estratégico se posicionam à frente, explorando ganhos de eficiência, redução de custos e personalização de experiências.
Para ele, a mensagem é clara: “Quem investir em dados agora estará construindo as bases do crescimento futuro. Quem ficar para trás terá dificuldade de competir em um mundo em que informação é o combustível da economia.”






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