Gilmar vota para declarar inconstitucional o marco temporal
O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou nesta segunda-feira (15) pela inconstitucionalidade do marco temporal para a demarcação de terras indígenas.
De acordo com o ministro, o trecho da lei de demarcação que define terras tradicionalmente indígenas como aquelas ocupadas “na data da promulgação da Constituição” fere a tese fixada pelo próprio Supremo em 2023 e a jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos.
Em 2023, antes de o Congresso aprovar a Lei do Marco Temporal, o STF decidiu que os indígenas deveriam ter seu direito à terra assegurado independentemente da existência de um marco temporal.
Gilmar votou ainda para dar à União o prazo de dez anos para a conclusão de todos os procedimentos demarcatórios pendentes.
*Em atualização






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